Marius segue agora em direcção à Costa Vicentina. Vai alcursar (1) terras que nunca viu, sentir a abafura (2) própria das terras Alentejanas.
Segue a caminho de Sines. Por várias vezes perto passou e assim resolveu conhecer a terra onde Vasco da Gama nasceu.
Visita a Ermida de Nossa Senhora das Salas, defronte ao porto de pesca. Caiada de um branco imaculado, só resta ver a fachada e andar pois, com as portas cerradas, não se pôde ver o Altar-mor em talha dourada com imagem de Nossa Senhora das Salas (século XVII), fica para uma próxima oportunidade.
Vai até ao castelo onde as suas muralhas continuam firmes e belas desfrutando-se das suas ameias uma vista geral sobre o mar, onde o sol faz cintilar as águas como se ali estivessem miríadas de estrelas. No seu interior nada mais resta do que um terreno devastado e, uma tenda enorme ali montada para que efeito nada dizia.
Junto ao Castelo, Vasco da Gama “olha” o mar, velhos canhões ainda ali estão, mostrando um passado de guerras. Quase não é necessário dizer que os romanos foram os primeiros a fazer de Sines um centro portuário e industrial… ah, estes romanos!
Numa Adega típica, a “dois” passos do castelo, marius deliciou-se com umas sardinhas assadas e com um bom vinho da casa.
Do castelo desce à marginal e demanda a Porto Côvo.
Terra cantada por Rui Veloso que “roía” uma laranja na falésia, Porto Côvo tem nas suas casas pintadas de azul e branco o «ex-libris» daquela vila alentejana. Depois foi a desilusão. Descendo até ao mar, ali só se encontra um local abandonado, maltratado, candeeiros partidos, o que resta de uma casa, que no passado deve ter servido para algo, agora serve para os dejectos de quem quer “aliviar-se” em alturas mais aflitivas. O cheiro a fénico polui o ar, no miradouro a placa que deveria servir para explicar, a quem visita, a fauna marítima da região encontra-se partida e ilegível.
Ao longe a Ilha do Pessegueiro.
De volta à estrada, marius vai a caminho de V. N. Milfontes. Uma visita rápida ao castelo pois as suas ruas estreitas encontravam-se pejados de gente e carros que se dirigiam às suas praias. Será uma visita a fazer com mais tempo e fora da época estival.
Odeceixe foi a próxima paragem. Já com um “pé” no Algarve Odeceixe tem no seu moinho o «ex-libris». Quando marius a visitou estava toda engalanada com as cores do brasão da vila e, nas paredes das casas, “quadros” com motivos marítimos.
Depois de um breve passeio, irá mais tarde conhecer as suas praias, vai marius rumo ao Algarve onde, pela primeira vez, pisou as ruínas de uma casa romana.
1 - Alcursar - ver, alcançar com a vista;
2 - Abafura - calor abafadiço.
Segue a caminho de Sines. Por várias vezes perto passou e assim resolveu conhecer a terra onde Vasco da Gama nasceu.
Visita a Ermida de Nossa Senhora das Salas, defronte ao porto de pesca. Caiada de um branco imaculado, só resta ver a fachada e andar pois, com as portas cerradas, não se pôde ver o Altar-mor em talha dourada com imagem de Nossa Senhora das Salas (século XVII), fica para uma próxima oportunidade.
Vai até ao castelo onde as suas muralhas continuam firmes e belas desfrutando-se das suas ameias uma vista geral sobre o mar, onde o sol faz cintilar as águas como se ali estivessem miríadas de estrelas. No seu interior nada mais resta do que um terreno devastado e, uma tenda enorme ali montada para que efeito nada dizia.
Junto ao Castelo, Vasco da Gama “olha” o mar, velhos canhões ainda ali estão, mostrando um passado de guerras. Quase não é necessário dizer que os romanos foram os primeiros a fazer de Sines um centro portuário e industrial… ah, estes romanos!
Numa Adega típica, a “dois” passos do castelo, marius deliciou-se com umas sardinhas assadas e com um bom vinho da casa.
Do castelo desce à marginal e demanda a Porto Côvo.
Terra cantada por Rui Veloso que “roía” uma laranja na falésia, Porto Côvo tem nas suas casas pintadas de azul e branco o «ex-libris» daquela vila alentejana. Depois foi a desilusão. Descendo até ao mar, ali só se encontra um local abandonado, maltratado, candeeiros partidos, o que resta de uma casa, que no passado deve ter servido para algo, agora serve para os dejectos de quem quer “aliviar-se” em alturas mais aflitivas. O cheiro a fénico polui o ar, no miradouro a placa que deveria servir para explicar, a quem visita, a fauna marítima da região encontra-se partida e ilegível.
Ao longe a Ilha do Pessegueiro.
De volta à estrada, marius vai a caminho de V. N. Milfontes. Uma visita rápida ao castelo pois as suas ruas estreitas encontravam-se pejados de gente e carros que se dirigiam às suas praias. Será uma visita a fazer com mais tempo e fora da época estival.
Odeceixe foi a próxima paragem. Já com um “pé” no Algarve Odeceixe tem no seu moinho o «ex-libris». Quando marius a visitou estava toda engalanada com as cores do brasão da vila e, nas paredes das casas, “quadros” com motivos marítimos.
Depois de um breve passeio, irá mais tarde conhecer as suas praias, vai marius rumo ao Algarve onde, pela primeira vez, pisou as ruínas de uma casa romana.
1 - Alcursar - ver, alcançar com a vista;
2 - Abafura - calor abafadiço.