25.7.05
16.7.05
Zé do Telhado/ O Carvalhosa
A sua alcunha não lhe adveio de assaltar as casas pelo telhado ou de serem os telhados o caminho para a fuga à polícia. Ficou assim conhecido porque nasceu numa casa coberta de telhas, ao contrário das casas da vizinhança, que usavam palha.
Este conhecido e mítico salteador, que roubava aos ricos para dar aos pobres, andou por Braga, no curso das suas aventuras, das quais se recordam as designadas por "Barbeiro Gabarola" e "Galego Sovina".
Participou em 1846, na Revolta da Maria da Fonte (Póvoa de Lanhoso), tomado partido pelas forças populares.
O Carvalhosa
Também conhecido por Pitoleta, é outra das figuras da região. Grangeou de grande fama devido à sua coragem, a uma rara perspicácia na resolução dos problemas que lhe surgiam.
Algumas histórias:
Tendo-lhe morrido uma galinha, não deixou que a mulher a enterrasse. Depenou-a e foi vendê-la, com toda a artimanha, numa casa de petiscos;
Estava o Carvalhosa em França quando teve conhecimento das ofensas à pessoa sua mãe. Num primeiro instinto, quis fazer justiça pelas próprias mãos. Porém com toda a serenidade, pensou que o ofensor já era velhote e que era nele mal empregue uma sova. Jurou então, que lhe havia de urinar na cova no dia do enterro. Anos volvidos, com tudo aparentemente já esquecido, o sujeito faleceu e foi a enterrar. Quando no cemitério já só se encontrava o coveiro, o Carvalhosa aproximou-se e intimou-lhe que parasse por um momento pois tinha uma promessa a cumprir;
O Carvalhosa adquirira uma vaca na feira do Pico de Regalados. Reparou que ela estava muito magra. Ao chegar a casa a mulher recusou alimentá-la. Então o Carvalhosa preparou uma bebida numa garrafa com água e sal e deu-a à vaca. Na manhã seguinte apressou-se a ir vendê-la à feira. Ao passar na confeiteira encontrou um grupo de tanques, onde a vaca sequiosa vendo a água bebeu. Bebeu tanta água que a barriga lhe cresceu.
Chegado à feira, no meio de todo o outro gado, foi de pronto rodeado por muitos compradores. O negócio fechou-se rapidamente. A vaca, claro está, desinchou e em breve voltou ao estado lastimoso.
Algumas histórias:
Tendo-lhe morrido uma galinha, não deixou que a mulher a enterrasse. Depenou-a e foi vendê-la, com toda a artimanha, numa casa de petiscos;
Estava o Carvalhosa em França quando teve conhecimento das ofensas à pessoa sua mãe. Num primeiro instinto, quis fazer justiça pelas próprias mãos. Porém com toda a serenidade, pensou que o ofensor já era velhote e que era nele mal empregue uma sova. Jurou então, que lhe havia de urinar na cova no dia do enterro. Anos volvidos, com tudo aparentemente já esquecido, o sujeito faleceu e foi a enterrar. Quando no cemitério já só se encontrava o coveiro, o Carvalhosa aproximou-se e intimou-lhe que parasse por um momento pois tinha uma promessa a cumprir;
O Carvalhosa adquirira uma vaca na feira do Pico de Regalados. Reparou que ela estava muito magra. Ao chegar a casa a mulher recusou alimentá-la. Então o Carvalhosa preparou uma bebida numa garrafa com água e sal e deu-a à vaca. Na manhã seguinte apressou-se a ir vendê-la à feira. Ao passar na confeiteira encontrou um grupo de tanques, onde a vaca sequiosa vendo a água bebeu. Bebeu tanta água que a barriga lhe cresceu.
Chegado à feira, no meio de todo o outro gado, foi de pronto rodeado por muitos compradores. O negócio fechou-se rapidamente. A vaca, claro está, desinchou e em breve voltou ao estado lastimoso.
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