22.8.05
8.8.05
Guimarães - O Berço da Nacionalidade
Marius segue o seu caminho procurando aqui e ali, vestígios da ocupação romana que tanto se fez sentir na Península Ibérica. Antes de entrar na cidade de Guimarães faz uma visita a Caldas das Taipas na qual se destaca uma antiga estância termal. A utilização terapêutica das suas águas remonta ao Império Romano.


A comprová-lo, podemos encontrar, junto à Igreja Matriz da vila, um enorme bloco de granito - Pedra ou Ara de Trajano, com uma extensa inscrição em latim dedicada ao imperador romano Trajano Augusto, denunciando a procura e utilização, durante a época imperial, destas águas medicinais.

(clique na imagem para uma visita virtual à Citânia de Briteiros)
A poucos quilómetros do centro da vila estão localizadas as estações arqueológicas do Castro de Sabroso e da Citânia de Briteiros, constituindo-se, sobretudo esta última, como um dos mais significativos exemplos de "Cultura Castreja" do nosso país e prova exemplar da existência de povoados pré-romanos nesta região.
Marius vai então até Guimarães. Tendo já lá estado volta a locais seus conhecidos. Nas muralhas da cidade encontra-se a inscrição «Aqui Nasceu Portugal»

O Castelo de Guimarães, sofreu várias alterações desde o tempo do conde D. Henrique até ao de D. João I, mas o mesmo ergueu-se sobre uma fortificação anterior, do século X, mandada edificar pela condessa de Mumadona e que fora destruída por normandos ou mouros.
Segundo alguns historiadores ali nasceu D. Afonso Henriques, o nosso primeiro rei, em 1111, outros dão como local de nascimento Coimbra no ano de 1109, de uma forma ou de outra foi em Guimarães que nasce a Portucalidade.
Marius visita a Igreja de S. Miguel do Castelo onde existe uma pia baptismal que segundo a tradição foi lá baptizado o nosso 1º Rei.
Falar de Guimarães é falar da nossa estória mas faltam os elementos necessários para se fazer a história deste povoado. Sabemos sim que fazia parte do Condado - território administrado por um conde - Portucalense e é em Guimarães que o nobre francês, D. Henrique de Borgonha, se instala com armas e bagagens.
Percorrendo a zona antiga da cidade, pela Rua de Santa Maria, marius vê ainda características das casas antigas, como sejam as varandas de madeira com balaústres, as varandas e janelas de rótulas, as paredes caiadas em tons ocre, e algumas portas quinhentistas. O tempo, tudo isto fará desaparecer.

Como é natural, neste nosso Portugal, um dos pólos de maior interesse “turístico”, são as Igrejas. Em Guimarães entre o gótico e o barroco pode-se ver a bela fachada da Igreja da Oliveira (na imagem), a Igreja de S. Francisco, de S. Domingos, etc.

Vamos então visitar Guimarães, a cidade berço, e aproveitar as Festas Gualterianas que estão a decorrer – revitalização das tradicionais e seculares “feiras de São Gualter” – de 5 a 8 de Agosto com Zés Pereiras, despique de Bandas, corridas de toiros, desfile de charretes antigas, a procissão de S. Gualter e o fogo de artifício que para o norte do país é sempre um ponto alto de qualquer festividade.

Ah, e não podemos esquecer de provar a gastronomia e os vinhos da região, mas bebamos com moderação, pois a vida é para ser vivida e não perdida numa curva ou recta qualquer.
A comprová-lo, podemos encontrar, junto à Igreja Matriz da vila, um enorme bloco de granito - Pedra ou Ara de Trajano, com uma extensa inscrição em latim dedicada ao imperador romano Trajano Augusto, denunciando a procura e utilização, durante a época imperial, destas águas medicinais.
(clique na imagem para uma visita virtual à Citânia de Briteiros)
A poucos quilómetros do centro da vila estão localizadas as estações arqueológicas do Castro de Sabroso e da Citânia de Briteiros, constituindo-se, sobretudo esta última, como um dos mais significativos exemplos de "Cultura Castreja" do nosso país e prova exemplar da existência de povoados pré-romanos nesta região.
Marius vai então até Guimarães. Tendo já lá estado volta a locais seus conhecidos. Nas muralhas da cidade encontra-se a inscrição «Aqui Nasceu Portugal»
O Castelo de Guimarães, sofreu várias alterações desde o tempo do conde D. Henrique até ao de D. João I, mas o mesmo ergueu-se sobre uma fortificação anterior, do século X, mandada edificar pela condessa de Mumadona e que fora destruída por normandos ou mouros.
Segundo alguns historiadores ali nasceu D. Afonso Henriques, o nosso primeiro rei, em 1111, outros dão como local de nascimento Coimbra no ano de 1109, de uma forma ou de outra foi em Guimarães que nasce a Portucalidade.
Marius visita a Igreja de S. Miguel do Castelo onde existe uma pia baptismal que segundo a tradição foi lá baptizado o nosso 1º Rei.
Falar de Guimarães é falar da nossa estória mas faltam os elementos necessários para se fazer a história deste povoado. Sabemos sim que fazia parte do Condado - território administrado por um conde - Portucalense e é em Guimarães que o nobre francês, D. Henrique de Borgonha, se instala com armas e bagagens.
Percorrendo a zona antiga da cidade, pela Rua de Santa Maria, marius vê ainda características das casas antigas, como sejam as varandas de madeira com balaústres, as varandas e janelas de rótulas, as paredes caiadas em tons ocre, e algumas portas quinhentistas. O tempo, tudo isto fará desaparecer.
Como é natural, neste nosso Portugal, um dos pólos de maior interesse “turístico”, são as Igrejas. Em Guimarães entre o gótico e o barroco pode-se ver a bela fachada da Igreja da Oliveira (na imagem), a Igreja de S. Francisco, de S. Domingos, etc.
Vamos então visitar Guimarães, a cidade berço, e aproveitar as Festas Gualterianas que estão a decorrer – revitalização das tradicionais e seculares “feiras de São Gualter” – de 5 a 8 de Agosto com Zés Pereiras, despique de Bandas, corridas de toiros, desfile de charretes antigas, a procissão de S. Gualter e o fogo de artifício que para o norte do país é sempre um ponto alto de qualquer festividade.
Ah, e não podemos esquecer de provar a gastronomia e os vinhos da região, mas bebamos com moderação, pois a vida é para ser vivida e não perdida numa curva ou recta qualquer.
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