Do céu água caía e perspectivas de dias melhores não estavam previstas num horizonte recente.
Desta vez a viagem seria directa, sem outras paragens que não fosse um ligeiro repouso em áreas de serviço.
Cada vez mais se nota a diferença climática de ano para ano.
O local de férias encontrava-se estranhamente deserto comparado a anos anteriores, pudera com o tempo que se fazia sentir só as gaivotas é que se afoitavam em voos para estas paragens, gaivotas e eu, bom, também não era o único que lá estava, haviam mais uns heróis que se calhar não puderam alterar as férias e lá tiveram que gramar o mau tempo.
Lagos, continua a ser para mim uma cidade sempre a rever. Gosto de estar na marginal, vendo os barcos a sair e entrar na Marina, e quando os mastros dos barcos são altos eis que a ponte se abre para deixar os barcos passar. Foi de Lagos que partiu D. Sebastião para a derradeira viagem até Alcácer-Quibir.
Hoje resta a lembrança da estátua de Cargaleiro, do Rei menino, nas Portas de Portugal.
Buganvílias dão às ruas um colorido especial, e uma visita às Igrejas com as suas belas talhas, assim como o nicho dedicado a S. Gonçalo, padroeiro de Lagos no Arco com o mesmo nome, é de visita obrigatória.
Em Alvor, os barcos encontravam-se serenos na sua Ria enquanto o tempo continuava cinzento. Três dias de praia em duas semanas e, por duas vezes, a praia foi interrompida devido ao tempo agreste.
Portimão para visitar e comer os gelados de sabor na gelataria «Coromoto» junto ao Mercado Municipal.
Ver «O Mundo de Areia» em Algoz/Pêra é um espectáculo. Este ano está simplesmente fantástico e pode-se ir de tarde e à noite com tudo iluminado com o mesmo bilhete. A não perder.
Uma subida até ao Pico da Picota, em Monchique, a 774 metros. Subir aquilo de carro é uma aventura, estrada estreita quase não permite o cruzar com outro carro e se de um lado é encosta do outro é precipício. Há alturas que os nossos carros se transformam em burros e desta vez tive essa sensação. Mas o Pico foi vencido.
No regresso uma ida até Marmelete. Casas brancas, pomares, hortenses, medronheiros e a Igreja fazem o encanto de Marmelete. Uma sandes de presunto comido num café no caminho foi quase um jantar.
Quarteira para uma visita de saudade pois foi para lá a minha primeira ida para os Algarves. Uma ida até às ruas e casa onde estive há muitos anos atrás e fora um ou outro pormenor está tudo na mesma excepto a Marginal que sofreu alterações profundas.
Alcoutim. Foi uma agradável surpresa. O castelo, as casas, as laranjeiras, o rio Guadiana (obrigado Bitu) com Espanha à vista. No cais uma lápide, dedicada aos contrabandistas, onde está uma quadra cantada por esse cantor que é o Che Guevara da canção, Zeca Afonso no seu «Canta Camarada Canta».
Viva a malta, trema a terra
Daqui ninguém arredou
Quem há-de tremer na Guerra
Sendo homem como eu sou
Uma visita até à Foz do Odeleite, viagem longa mas que não vale a pena, A vista linda é do local onde tirei a foto abaixo. Mais uma vez o carro foi burro mas valeu a pena.
O passo seguinte foi passar a ponte e ir até Ayamonte. Líndissima, com bancos de jardim com motivos em azulejo e espanholas tagarelas até mais não, e ainda falámos nós das portuguesas.
E assim se passaram os dias. De regresso, uma última olhada para a Ria e esperar que na próxima o tempo ajude.
Desta vez a viagem seria directa, sem outras paragens que não fosse um ligeiro repouso em áreas de serviço.
Cada vez mais se nota a diferença climática de ano para ano.
O local de férias encontrava-se estranhamente deserto comparado a anos anteriores, pudera com o tempo que se fazia sentir só as gaivotas é que se afoitavam em voos para estas paragens, gaivotas e eu, bom, também não era o único que lá estava, haviam mais uns heróis que se calhar não puderam alterar as férias e lá tiveram que gramar o mau tempo.
Lagos, continua a ser para mim uma cidade sempre a rever. Gosto de estar na marginal, vendo os barcos a sair e entrar na Marina, e quando os mastros dos barcos são altos eis que a ponte se abre para deixar os barcos passar. Foi de Lagos que partiu D. Sebastião para a derradeira viagem até Alcácer-Quibir.
Hoje resta a lembrança da estátua de Cargaleiro, do Rei menino, nas Portas de Portugal.
Buganvílias dão às ruas um colorido especial, e uma visita às Igrejas com as suas belas talhas, assim como o nicho dedicado a S. Gonçalo, padroeiro de Lagos no Arco com o mesmo nome, é de visita obrigatória.
Em Alvor, os barcos encontravam-se serenos na sua Ria enquanto o tempo continuava cinzento. Três dias de praia em duas semanas e, por duas vezes, a praia foi interrompida devido ao tempo agreste.
Portimão para visitar e comer os gelados de sabor na gelataria «Coromoto» junto ao Mercado Municipal.
Ver «O Mundo de Areia» em Algoz/Pêra é um espectáculo. Este ano está simplesmente fantástico e pode-se ir de tarde e à noite com tudo iluminado com o mesmo bilhete. A não perder.
Uma subida até ao Pico da Picota, em Monchique, a 774 metros. Subir aquilo de carro é uma aventura, estrada estreita quase não permite o cruzar com outro carro e se de um lado é encosta do outro é precipício. Há alturas que os nossos carros se transformam em burros e desta vez tive essa sensação. Mas o Pico foi vencido.
No regresso uma ida até Marmelete. Casas brancas, pomares, hortenses, medronheiros e a Igreja fazem o encanto de Marmelete. Uma sandes de presunto comido num café no caminho foi quase um jantar.
Quarteira para uma visita de saudade pois foi para lá a minha primeira ida para os Algarves. Uma ida até às ruas e casa onde estive há muitos anos atrás e fora um ou outro pormenor está tudo na mesma excepto a Marginal que sofreu alterações profundas.
Alcoutim. Foi uma agradável surpresa. O castelo, as casas, as laranjeiras, o rio Guadiana (obrigado Bitu) com Espanha à vista. No cais uma lápide, dedicada aos contrabandistas, onde está uma quadra cantada por esse cantor que é o Che Guevara da canção, Zeca Afonso no seu «Canta Camarada Canta».
Viva a malta, trema a terra
Daqui ninguém arredou
Quem há-de tremer na Guerra
Sendo homem como eu sou
Uma visita até à Foz do Odeleite, viagem longa mas que não vale a pena, A vista linda é do local onde tirei a foto abaixo. Mais uma vez o carro foi burro mas valeu a pena.
O passo seguinte foi passar a ponte e ir até Ayamonte. Líndissima, com bancos de jardim com motivos em azulejo e espanholas tagarelas até mais não, e ainda falámos nós das portuguesas.
E assim se passaram os dias. De regresso, uma última olhada para a Ria e esperar que na próxima o tempo ajude.