Marius70 depois de Coimbra e da visita às ruínas de Conímbriga, resolve ir até Penela, onde nunca tinha estado.
Por caminhos arborizados, marius dirige o seu cavalo lentamente admirando a paisagem. Algo se recorta no alto da uma colina, o que seria aquilo? Interroga-se!!! Conforme se vai aproximando verifica que se trata de ruínas, ruínas de um castelo, ruínas de um povo arruinado, o Castelo de Germanelo.

Sobe lentamente a encosta. A meio deixa a sua montada já cansada de tantos trilhos percorridos, e segue por caminhos tortuosos até ao cimo da colina.
Dominando sobre o vale do Rio Rabaçal, este Castelo tinha a função da defesa da outrora capital da região, das frequentes investidas dos Mouros.
Pensa-se que este sítio foi um castro romanizado o que é lógico tal a presença romana na área.
D. Afonso Henriques criou o concelho de Germanelo e deu-lhe carta de foral em 1142.
A história do castelo liga-se a uma antiga lenda, segundo a qual havia dois irmãos ("germanelos" = gémeos) gigantes, ferreiros, que viviam cada um no seu monte, um no Melo, a Norte, e outro no Gerumelo, a Sul. Como só dispunham de um único martelo, compartilhavam-no entre si. Certo dia, o Gerumelo, de mau-humor, atirou o martelo com tanta força, que este perdeu o seu cabo no ar. A cabeça de ferro caiu no sopé do monte Melo, onde surgiu uma fonte de águas férreas de onde surgiu a povoação de Fartosa (em 1160 dizia-se Ferratosa e em 1420 já era designada por Ferretosa); o cabo, que era de zambujo, foi espetar-se numa terra a dois quilómetros de distância, fazendo nascer um zambujo, dando origem à povoação de Zambujal.
Marius subiu até ao Castelo e ficou mais uma vez decepcionado. Aquilo não é um Castelo, aquilo é uma fachada de castelo que se aguenta em pé por razões que a própria razão desconhece.

O interior da muralha.

A muralha vista de dentro. Nota-se um passadiço em madeira.

Nada mais existe senão matagal. Marius desce a colina, um último olhar sobre o outrora castelo (deve ser o último olhar) e segue a caminho de Penela.
Fonte: Wikipedia
Fotos: Marius70
Por caminhos arborizados, marius dirige o seu cavalo lentamente admirando a paisagem. Algo se recorta no alto da uma colina, o que seria aquilo? Interroga-se!!! Conforme se vai aproximando verifica que se trata de ruínas, ruínas de um castelo, ruínas de um povo arruinado, o Castelo de Germanelo.
Sobe lentamente a encosta. A meio deixa a sua montada já cansada de tantos trilhos percorridos, e segue por caminhos tortuosos até ao cimo da colina.
Dominando sobre o vale do Rio Rabaçal, este Castelo tinha a função da defesa da outrora capital da região, das frequentes investidas dos Mouros.
Pensa-se que este sítio foi um castro romanizado o que é lógico tal a presença romana na área.
D. Afonso Henriques criou o concelho de Germanelo e deu-lhe carta de foral em 1142.
A história do castelo liga-se a uma antiga lenda, segundo a qual havia dois irmãos ("germanelos" = gémeos) gigantes, ferreiros, que viviam cada um no seu monte, um no Melo, a Norte, e outro no Gerumelo, a Sul. Como só dispunham de um único martelo, compartilhavam-no entre si. Certo dia, o Gerumelo, de mau-humor, atirou o martelo com tanta força, que este perdeu o seu cabo no ar. A cabeça de ferro caiu no sopé do monte Melo, onde surgiu uma fonte de águas férreas de onde surgiu a povoação de Fartosa (em 1160 dizia-se Ferratosa e em 1420 já era designada por Ferretosa); o cabo, que era de zambujo, foi espetar-se numa terra a dois quilómetros de distância, fazendo nascer um zambujo, dando origem à povoação de Zambujal.
Marius subiu até ao Castelo e ficou mais uma vez decepcionado. Aquilo não é um Castelo, aquilo é uma fachada de castelo que se aguenta em pé por razões que a própria razão desconhece.
O interior da muralha.
A muralha vista de dentro. Nota-se um passadiço em madeira.
Nada mais existe senão matagal. Marius desce a colina, um último olhar sobre o outrora castelo (deve ser o último olhar) e segue a caminho de Penela.
Fonte: Wikipedia
Fotos: Marius70