16.6.05

Braga



  Marius volta-se e sente algo a tocar-lhe suavemente. Desperta e procura o motivo daquele toque; era uma casquinha de noz que lhe lembrava que a caminhada ainda não tinha acabado. Deixara-se adormecer sob o céu azul do Minho. Há que voltar às viagens pelos caminhos de Portugal. Uma caminhada solitária, onde aqui e ali alguém acena, lhe diz alguma coisa, mas ficam para trás.

Vá companheiro , vamos casquinha, vamos até Braga.


(casa romana)  Braga - Bracara Augusta, como os romanos a baptizaram, foi fundada pelos Celtas em 300 a.C. e foi um centro administrativo romano em 27 a.C.. Nascida para administração do vasto território da Galécia, que corresponde ao Minho e à Galiza, Bracara Augusta rapidamente evoluiu, tornando-se um empório comercial e um centro comercial.

  Conquistada pelos Suevos em 409, foi sua capital até 585, data que este povo foi subjugado pelos Visigodos. Durante um período que se alargou até ao século VII, Braga foi um dos maiores centros de pensamento de Europa Cristã.
Destruída em 711 pelos Árabes, a cidade veio a ser reconstruída pelo bispo D. Pedro tornando-se um feudo dos arcebispos, denominados Senhores de Braga.

  Braga combina muito bem a importância religiosa com a prosperidade comercial e industrial dos dias de hoje. Para visitar: a Catedral (séculos XII - XVIII), o Museu do Tesouro e de Arte Sagrada; o Museu do Palácio dos Biscainhos; e o Museu Dom Diogo de Sousa. Também merecedoras de uma visita são as igrejas da Misericórdia (Renascimento), do Pópulo (séculos XVII - XVIII) e da Nossa Senhora Branca (século XVIII). Nos arredores, a 5 km do centro da cidade, está situado o Santuário do Bom Jesus do Monte, com a sua imponente escadaria de estilo Barroco e onde se pode ver Braga por um canudo; o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro; o antigo Mosteiro de Tibães, datando do período dos Suevos e reconstruído no século XI e a Igreja de São Frutuoso de Montélios (templo visigodo do século VII).

  
                   Catedral                         Bom Jesus                   Sameiro




  Neste lago, em Bom Jesus, já marius remou!





  Vale a pena assistir às procissões da Semana Santa, na Páscoa, ou às festas populares do São João, em Junho, com arraiais e fogo de artifício, uma ímpar popular que culmina, na noite de 23 para 24, num dos maiores arraias do país.

  Etnograficamente, e para além destas festas, deve salientar-se o trabalho de madeira (marcenaria, talha e escultura religiosa); o dos vimes e palha para chapéus e cestos; a cera para velas, cujo expoente é a vela de Braga ornamentada com uma silva, pintada de verde, amarelo e azul.

  Na gastronomia pode-se salientar o; Pudim abade de priscos, Papas de Sarrabulho à Moda de Braga e os Rojões à moda do Minho.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um bom dia para ti. Continuação de boas férias ai para o Algarve. Só venho dizer que vou colocar este blog na minha página. Um abraço amil Enviado por amil em junho 29, 2005 11:11 AM

Viva, depois de visitar os seus blogs, fiquei apreensivo ao verificar que não são actualizados! Pensei que tinha acontecido alguma coisa, mas lendo o coment do amil fiquei mais descansado. Continuação de felizes e relaxantes férias e se não se importar vou pôr um link no meu blog http://bufagato.blogspot.com Cumprimentos... Bufagato Enviado por Bufagato em julho 3, 2005 03:32 AM